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Os rins são dois órgãos que limpam o sangue das impurezas do corpo, funcionando como filtros. Quando não funcionam corretamente, as impurezas se acumulam e a pessoa fica intoxicada pela uréia - uma substância tóxica ao organismo.

É a perda das funções dos rins, podendo ser aguda ou crônica. Insuficiência Renal Aguda Em alguns pacientes com doenças graves, os rins podem parar de funcionar de maneira rápida, porém temporária. Rápida porque a função renal é perdida em algumas horas e temporária porque os rins podem voltar a funcionar após algumas semanas. A esta situação os médicos chamam de insuficiência renal aguda. Em muitas ocasiões, o paciente necessita de diálise até que os rins voltem a funcionar.

Insuficiência Renal Crônica É a perda lenta, progressiva e irreversível das funções renais, que resulta em processos adaptativos e mantém, até certo ponto, o paciente sem sintomas da doença. Até que tenham perdido cerca de 50% de sua função renal, os pacientes permanecem quase sem sintomas. A partir daí, podem aparecer anemia leve, pressão alta, edema nos olhos e nos pés, mudança nos hábitos de urinar e do aspecto da urina (urina muito clara, sangue na urina etc.).

Até que os rins estejam funcionando somente 10-12% da função renal normal, pode-se tratar os pacientes com medicamentos e dieta. Quando a função renal se reduz abaixo desses valores, torna-se necessário fazer diálise ou transplante renal.

São muitas as causas, porém as mais comuns são: hipertensão arterial, diabetes e glomerulonefrite.
É uma inflamação crônica dos rins. Após algum tempo, se a inflamação não é curada ou controlada, pode haver perda total das funções dos rins.
Infecção urinária, inchaço dos tornozelos ou ao redor dos olhos; dor lombar; pressão sanguínea elevada; anemia; fraqueza e desânimo constantes; náuseas e vômitos frequentes pela manhã. Caso qualquer um desses sinais apareça, procure imediatamente um médico.
A hemodiálise é um procedimento para filtrar o sangue, cujo objetivo é retirar do sangue substâncias que, quando em excesso, trazem prejuízos ao corpo - como a uréia, o potássio, o sódio e a água. A hemodiálise usa um dialisador ou filtro especial conectado a uma máquina para limpar o sangue. Durante o tratamento, o sangue flui por tubos para o dialisador, o qual filtra os resíduos e o excesso de líquido. O sangue recentemente limpo flui por outro tubo de volta para o corpo do paciente.
Varia de pessoa para pessoa; normalmente é feita três vezes por semana, com duração de duas a quatro horas.

É um método mais fácil e de menor custo quando comparado à hemodiálise, Remove o excesso de água, resíduos e substâncias químicas de seu corpo, usando o revestimento do abdômen, chamado de membrana peritoneal, para filtrar o sangue. Coloca-se um cateter flexível no abdômen e é feita a infusão de um líquido semelhante a um soro na cavidade abdominal. Esse líquido, denominado banho de diálise, vai entrar em contato com o peritônio, e por ele será feita a retirada das substâncias tóxicas do sangue. Após um período de permanência do banho de diálise na cavidade abdominal, este fica saturado de substâncias tóxicas e é então retirado, sendo feita em seguida a infusão de novo banho de diálise.

Esse processo é realizado de uma forma contínua e é conhecido por CAPD, sigla em inglês para Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua. A solução de diálise fica no abdômen em média seis horas cada ciclo. O processo de drenar o dialisado e substituí-lo por uma solução nova leva de 30 a 40 minutos. A maioria das pessoas troca manualmente a solução quatro vezes por dia.

O tratamento é realizado pelo próprio paciente e/ou familiar em sua residência. Há também a diálise peritoneal automatizada, quando as trocas são feitas por um dispositivo mecânico chamado cicladora, o qual é previamente programado para realizar as trocas de acordo com as necessidades de cada paciente.

A vantagem é a possibilidade de o paciente executar o tratamento sozinho, na hora e no local que melhor lhe convier, sem precisar de máquina. A desvantagem é a necessidade de realização do tratamento diário.
O transplante é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.
Todo o paciente renal crônico pode se submeter a um transplante desde que apresente algumas condições clínicas como: não ter lesões em outros órgãos que impeçam o transplante, como cirrose, câncer ou acidentes vasculares; não ter infecção ou focos ativos na urina, nos dentes, tuberculose ou fungos; e não ter problemas imunológicos adquiridos por muitas transfusões ou várias gestações.
O transplante não é uma cura; o organismo pode rejeitar o novo rim, não importa quão boa foi a compatibilidade. A chance de o corpo aceitar o novo rim depende de idade, raça e condição clínica do paciente. Para evitar a rejeição, o paciente faz uso de medicamentos imunossupressores, que podem causar efeitos colaterais, pois debilitam seu sistema imunológico e o tornam mais propenso a adquirir infecções. Além disso, pode haver ganhar de peso ou desenvolvimento de acne ou pelos faciais. Alguns imunossupressores podem causar problemas como cataratas, acidez no estômago, doença de quadril e danos ao fígado ou rim.
O tempo para se conseguir um rim varia. Não há número suficiente de doadores cadáver para todas as pessoas que precisam de um transplante; portanto é preciso entrar em uma fila; entretanto, se um familiar lhe doa um rim, o transplante pode ser feito mais cedo.

Podem doar rim pessoas vivas e pessoas em morte cerebral. O doador vivo pode ser da família (pai, mãe, irmão, filhos) ou de outra pessoa relacionada com o receptor. Após serem examinados clínica e laboratorialmente e se não apresentarem nenhuma contra-indicação podem doar o rim. É importante que o sangue e os tecidos sejam compatíveis. Essa semelhança evita que o sistema de defesa imunológica do receptor estranhe o novo rim e o rejeite.

Entrar na fila de espera de transplante e aguardar um doador falecido.
O mais importante é que sangue e tecidos do doador sejam compatíveis com o do receptor, pois a compatibilidade ajudará a impedir que o sistema imunológico do organismo do paciente passe a agredir ou rejeitar o novo rim. São feitos testes especiais laboratoriais nas células sanguíneas para descobrir se o corpo aceitará o novo rim. São feitos exames de tipagem sanguínea (ABO) e dos antígenos dos glóbulos brancos (HLA).
Geralmente não se transplanta pacientes com mais de 70 anos, mas pergunte ao médico sobre isso.
A importância é total para não haver rejeição ou incompatibilidade.
A cirurgia dura, geralmente, de três a seis horas; e a permanência no hospital pode durar de 10 a 14 dias. O novo rim é colocado entre a parte superior da coxa e o abdômen. O cirurgião conecta a artéria e a veia do novo rim à artéria e à veia do paciente. O sangue flui pelo novo rim e produz urina, da mesma maneira como faziam os próprios rins quando eram saudáveis. O novo rim pode começar a trabalhar imediatamente ou pode levar algumas semanas para funcionar. Como os rins do paciente não são retirados, o receptor fica com três rins, mas só o rim transplantado funciona normalmente. Depois da alta hospitalar, o paciente irá para o ambulatório para visitas de acompanhamento regulares. Se um parente ou amigo íntimo lhe doa um rim, provavelmente ficará no hospital durante uma semana.
Não desde que sejam feitos diversos exames antes do transplante.
Sim. Algumas pessoas nascem com apenas um rim e não sabem disso. Um rim faz a função de dois, e o doador levará vida normal.
Para receber o rim de um doador morto, é preciso constatar a morte cerebral deste e seguir rigidamente rotina e protocolo nacionais. Os principais passos são: - constatar a morte cerebral; - afastar qualquer doença que inviabilize o transplante; - reconhecer a viabilidade do órgão a ser doado; - realizar as provas de compatibilidade; - procurar o receptor mais parecido (compatível); - enviar o órgão ao local da cirurgia do receptor. Para se preparar para um transplante de doador vivo, os passos principais são: - afastar as contraindicações de ordem física e de fundo emocional; - comparar se o grupo sanguíneo do doador e do receptor é compatível; - verificar a compatibilidade (HLA), semelhança entre o receptor e o doador; - estudar o doador para verificar se pode doar sem prejuízos e se não tem alguma doença; - avaliar o receptor para verificar se não está sensibilizado para evitar crise aguda de rejeição contra o rim doado; - começar antes da cirurgia o tratamento com os imunossupressores.
Após confirmar que os tipos de sangue entre o candidato a doador e o receptor são compatíveis, o candidato a doador realiza uma consulta com um médico da equipe de transplantes para ser entrevistado e examinado. Se não for constatada nenhuma doença que inviabilize a doação, são solicitados vários exames de sangue, de urina e radiológicos para descartar doenças que impeçam a doação. Se for obeso, o médico recomendará uma dieta para diminuir o peso. Se fumar, deverá largar o cigarro até a operação.
Normalmente, 75 a 80% de transplantes de doadores cadáver estão funcionando um ano após a cirurgia. Transplantes de parentes vivos costumam funcionar melhor do que de doadores cadáver porque eles normalmente têm uma melhor compatibilidade. O médico dará ao paciente drogas especiais – chamadas imunossupressores –para ajudar a prevenir a rejeição. O paciente deverá tomar esses remédios diariamente para o resto de sua vida. Às vezes esses medicamentos não impedem a rejeição ao novo rim; e, se isso acontecer, será preciso fazer alguma forma de diálise e possivelmente esperar por outro transplante.
Após a cirurgia, são iniciados os cuidados médicos que vão durar para toda a vida do transplantado. Exames clínicos e laboratoriais são feitos diariamente durante os primeiros 15 a 20 dias para diagnosticar e prevenir as rejeições. Após a alta, o transplantado faz exames clínicos e laboratoriais semanalmente, por 30 dias, depois duas vezes por mês. Os três primeiros meses são os mais difíceis e perigosos, pois é o período no qual ocorre o maior número (75%) de rejeições e complicações infecciosas. A partir do terceiro mês, iniciam-se os exames mensais durante seis meses, e o controle vai se espaçando conforme a evolução clínica e o estado do rim. Nunca o paciente pode interromper ou modificar a medicação ou deixar de fazer os exames indicados. A crise de rejeição pode ocorrer a qualquer momento, mesmo após muitos anos de um transplante bem-sucedido.
O paciente submetido ao transplante necessita de cuidados médicos contínuos e estará exposto a determinados riscos: - A cirurgia em si – como em qualquer outra cirurgia, envolve o risco inerente ao ato cirúrgico; - A necessidade de uso de medicações imunossupressoras; - O rim transplantado pode não funcionar e o paciente necessitará retornar à diálise.

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